sábado, 6 de janeiro de 2018

Sobre a necessidade de escrever

Já faz muito tempo que não passo por aqui, mas foi bom demais reler as postagens antigas e revisitar sentimentos de outrora.

Escrever me faz bem de tantas maneiras: escrever o que sinto, escrever para quem gosto, rascunhar ideias desconexas... todo o universo do ato de escrever me agrada.

Não por acaso nos momentos de maior perturbação psíquica (rs) busco a reclusão e um cantinho sereno que me permita sair do turbilhão de emoções que não consigo controlar, ainda que tente veementemente.

Em que consiste esse desejo de perpetuar o efêmero? O registro é datado, de fato? Ou será que nosso modo de pensar na essência segue um padrão que não nos abandona com o passar dos anos?

Deixe-me voltar para o relatório técnico que me aguarda e que já venho procrastinando há vários dias.

Até!

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

O despertar da maternidade!

Já faz um tempinho que não passo por aqui e talvez os poucos e pacientes leitores deste blog não saibam, mas estou grávida de meu primeiro filho: um garotinho que se chamará Cainã!

Essas últimas quarenta semanas foram marcadas por todo o tipo de montanha russa emocional e uma imersão pela qual nunca havia passado antes na minha vida.

Sem dúvidas é um experiência única e muito especial e creio que eu e meu marido ainda não temos noção das transformações profunda que o Cainã trará para nossas vidas, mas me sinto imensamente feliz e realizada antes mesmo dele chegar!

Senti vontade de deixar esse turbilhão de emoções tomar conta de mim eternizando este momento mágico neste pequeno post!

Volto em breve com mais notícias da nossa cria!

Beijos

domingo, 10 de fevereiro de 2013

O exercício da leitura para mim é...

Olá a todos!

Sim, já faz algum tempo que não passo por aqui e hoje nesta tarde chuvosa de carnaval fui tomada pela vontade de deixar um recadinho por aqui.
Na verdade vim aqui dizer que estar rodeada por pessoas que amam a leitura e a leitura em si, além de experiências muito prazerosas me estimulam a escrever.
Não sei se já mencionei em outra oportunidade, mas sou casada com um homem apaixonado pelas letras... uma das pessoas mais aficcionadas por livros que conheço. É claro que eu já gostava de ler antes de conhecê-lo, mas nunca mantive muita disciplina para isso.
Hoje um dos nossos passatempos prediletos é passear em sebos no centro da cidade ou em livrarias. Vez ou outra nos deparamos com brindes cheios de significados: uma dedicatória na contracapa de um livro usado, um marca livro diferente ou até mesmo pistas para mentes alheias quando os textos são povoados por linhas sublinhadas - mera manifestação do que foi eleito interessante por leitores anônimos que tiveram contato com essas publicações no passado.
Em 2013 me propus o desafio de ler mais, sobretudo leituras não-técnicas distantes de minha área de formação - a Economia. Dentro desta jornada estou até o presente momento com três livros lidos.
Cada um deles me remeteu para um universo paralelo de reflexões sobre a natureza humana, sobre os indivíduos, suas motivações e angústias.
O primeiro deles foi um livro denso sobre a temática do suicídio na cidade de São Paulo. A autora se propôs a analisar casos de suicídios públicos ocorridos na cidade, perfil dos suicidas, etc. O segundo livro foi uma investigação sociológica sobre o controle das emoções em uma perspectiva histórica. Já o livro que estou lendo no momento é um banquete sobre a loucura e todas as suas nuances.
Todos esses personagens reais ou ficcionais tornam-se companheiros durante o período que exercitamos a leitura e deixam sua marca na gente, ao questionar nossos valores, ao nos inquietar seja pela maneira como nos identificamos com eles, seja quando não percebemos qualquer semelhança entre sua visão de mundo e a nossa.
Por isso ler é tão maravilhoso e único.
Simples assim.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Aprendizado

Ainda bem que quando a gente começa a se sentir confortável com uma situação, as condições mudam e o caos se instala...rs Ironias da vida...

Mais uma vez busco novos caminhos, novas fontes de aprendizado, novas maneirsa de ver o mundo...

Apesar de tudo o amor ainda é meu porto seguro para tempos de turbulência emocional... manifestado pelo carinho do marido, dos amigos, dos colegas de trabalho, da minha família querida!

E quando a profissão me absorve quase de modo a provocar cegueira, busco o simples para me conectar ao essencial... Hoje por exemplo, por ter me esquecido da bateria do celular experimentei olhar tudo ao meu redor no caminho para o trabalho.

Existe um certo prazer em pegar o metrô às 10h30... tudo funciona melhor... o sol raiando... o ritmo dos usuários completamente diferente e mais humano! Pude notar o senhor impaciente no metrô falando longamente ao celular, a criança linda chorando cujos soluços foram silenciados imediatamente quando o metrô entrou no túnel, o olhar distante da moça e até mesmo as gargalhadas de mãe e filha na plataforma.

Me permiti ficar do lado direito da escada rolante e também aproveitar a manhã para ouvir músicas boas e chegar no trabalho de bom humor.

De qualquer maneira, não sei onde minha mãe estava com a cabeça quando me deu de presente os livros Pollyana e Pollyana Moça quando eu tinha dez anos... hehehe Engolir sapos sempre e sair sorrindo é a coisa mais desconfortável do mundo e o estigma de serenidade é pesado pra caramba...rs

Mais é isso... mais uma semana terminou... agora é curtir o maridão e essas figurinhas aí de baixo que alegram nosso lar.




Sábado recheado de novos conhecimentos na área ambiental e domingão de dia dos pais com a família se deleitando com uma saborosa feijoada! É isso aí... ;)



sábado, 16 de junho de 2012

Olá!

E não é que a insônia resolveu fazer uma visitinha novamente?
Bom para refletir um pouquinho na companhia do computador e um chá quentinho nesta madrugada gelada...
Confesso que ultimamente tenho me perguntado muito se não estou excessivamente conectada, sabe? Faz apenas um ano que comprei um smartphone e já pude observar minha mudança de comportamento.
Metrô lotado e uma lentidão insuportável: lá vou eu checar meus e-mails, novos posts no twitter ou as postagens dos amigos no Facebook. E de repente passei todo o trajeto sem olhar nada ao meu redor... uma alienação absurda... uma fuga sem sentido e de quebra um amontoado de informações fragmentadas obtidas nas redes sociais povoando minha mente.
Na verdade, nada disso substitui o prazer que ainda sinto de acordar aos finais de semana, tomar um café da manhã tranquilo com meu marido e ler o jornal (na versão impressa) ouvindo uma musiquinha ou tendo apenas o som da TV de fundo...
Tem horas que eu queria diminuir o ritmo e prezar mais a qualidade do faço, do que leio..., mas tudo bem.. é só um pequeno desabafo, deste ser contraditório chamado Mariana...rs
Deve ser por isso que ainda encontro tanto alento ao me envolver com hobbies tangíveis, como os cartões postais... Ir aos Correios, escolher os selos, redigir pequenas mensagens para pessoas de todo o mundo me conforta.
Contudo, acho que nada me faz mais feliz do que estar perto das pessoas que amo, perto de verdade... rindo ou chorando... sem pressa... sem censuras nos diálogos... ou apenas em silêncio.
E como é fácil culpar o cotidiano pelo nosso afastamento de quem amamos...
O que penso neste momento é usar melhor o tempo, usar melhor a internet... e reinventar meu tempo livre!
Aceito sugestões de sites interessantes, vídeos bacanas!
Até breve!



quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Pausa necessária

Olá!

Já faz um tempinho que não passo por aqui e hoje em pleno feriado em virtude do aniversário de São Paulo cá estou de volta!
Muito bom parar e fazer as coisas conforme dá vontade, sem obrigação de ser eficaz, eficiente... ou coisa que o valha. O dia a dia na metrópole convida a um excesso de disciplina e rotina que me incomoda bastante...
Ainda bem que hoje estou conseguindo fazer pequenas atividades que me dão muito prazer:
  • Dormir até mais tarde;
  • Ouvir música enquanto navego na net;
  • Reler cadernos de memórias que escrevia em 1998 (kkk) e dar boas risadas com a montanha de ansiedade que me afligia naquele período - no auge da adolescência;
  • Bater papo no telefone com minha irmã;
  • Assistir o que der na telha na TV...
  • e meu passatempo predileto e pouco saudável: pensar no futuro!
Pra variar um pouquinho vou fazer curtir o presente ao invés de enaltecer o passado e temer o futuro!

Abração

quinta-feira, 24 de março de 2011

Depois de algum tempo...

Oi pessoal... depois de algum tempo de sumiço... aqui estou eu novamente!

As coisas andam meio complicadas ultimamente... fico presa nessa rotina caótica de trabalho e pós-graduação, mas creio que todo esse esforço será recompensado em breve.

Não tenho muitas novidades para relatar além do fato de que tive a chance de assistir a quatro ótimos shows nos últimos dois meses.

Céu



Excelente o show dela, muito animado e cheio de experimentações! Recomendo muitíssimo!

Paulinho Moska



Que maravilha assistir a um show intimista, com iluminação baixa e voz e violão! Muito romântico e o Moska é uma simpatia...

Lobão



Figuraça!!! Esse show confesso que fui fortemente estimulada pelo meu marido, fã incondicional de rock! De qualquer modo, o show foi ótimo também alternando canções conhecidas com um repertório mais sombrio e contestador!

Alceu Valença



Sinônimo de animação... show regado por uma galera empolgada! Não conhecia muito o repertório, mas curti muito!

Definitivamente vou incorporar shows aos meus hobbies! Isso é algo bom partindo de uma pessoa com tendências introspectivas!

Esse post foi breve só para tentar retomar o hábito de compartilhar coisinhas aqui no blog, mas vou tentar não desaparecer!

Grande abraço

terça-feira, 25 de maio de 2010

Gorgippia - Herança da cultura grega na Rússia



Ainda relacionado ao post anterior, achei esse vídeo no youtube que acredito que enriquece um pouco mais o conhecimento sobre a região retratada no postal russo!

Abraços

Cartões postais: meu primeiro cartão do Postcrossing!

Oi pessoal, tudo bem?

Comentei em outro post que quando eu recebesse meu primeiro postal do Projeto Postcrossing eu mostraria aqui no blog. Ontem recebi meu primeiro exemplar de uma colecionadora russa muito simpática chamada Olga.
Em meu perfil no Postcrossing indiquei minhas preferências por certos temas (Flora, Fauna, Paisagens, Artes, Cultura, entre outros) e inclui também minha curiosidade por postais que retratassaem descobertas arqueológicas, afinal sou esposa de um arqueólogo muito apaixonado pela sua profissão e que me despertou para o maravilhoso mundo pré-histórico e antigo.
Carinhosamente a Olga me enviou o cartão abaixo que revela o "Anapa Black Sea Resort" e eu adorei!
Como a descrição no verso do cartão está em russo resolvi buscar informações adicionais na internet e descobri que a região retratada no postal situa-se na costa norte do Mar Negro e que guarda a influência da cultura grega na Rússia.


Anapa é uma das cidades mais antigas da Rússia datando de aproximadamente 2500 anos.
A última ilustração dos postal, por exemplo, revela o que restou da base estrutural de algumas casas após a destruição de uma vila no século III por tribos nômades bárbaras.
Descobri também que essa região possui clima ameno e é muito procurada por turistas russos e estrangeiros durante o período de férias, além de possuir a fama de contar com spas relaxantes e águas rejuvenescedoras.
Isso me fez pensar que aparentemente existe uma preocupação grande na Rússia com a preservação do patrimônio arqueológico e que o potencial turístico desses locais também é explorado de forma sustentável.
Seria ótimo se isso acontecesse aqui no Brasil!
Bem, por ora é isso. Na medida em que eu for recebendo novos postais interessantes, eu posto aqui.

Abraços

Fontes:

Portal Anapa: http://www.anapahome.ru/pages/foreign/english/anapa-english.htm






quarta-feira, 28 de abril de 2010

Crendices populares, tradições familiares

Agora há pouco estava lendo uma reportagem sobre Leite de Rosas (sim aquele cosmético antigo do frasco rosa...rs) no portal da Revista Exame e logo puxei na memória a imagem da minha avó, toda vaidosa!
Desde que me entendo por gente, minha vó sempre tinha uma dica caseira para dar:
- "Quer ter uma pele lisinha? Passe sabonete com um pouquinho de açúcar no rosto. Depois não se esqueça de passar algodão com leite de rosas."
- "Quer que seu cabelo fique brilhando? Bata no liquidificador um abacate com óleo de amêndoas"
Em épocas de vacas magras... essas dicas ajudavam bastante!
Minha vó sempre teve um lado curandeira também:
Para tosse - chá de guaco com canela e mel
Para dor de estômago e má digestão - chá de boldo
Ela sempre cultivou essas ervas no quintal com todo carinho e quando qualquer filho ou neto precisava, lá estava ela a preparar seus remédios caseiros.
Certa vez, perguntei à minha avó como ela aprendeu essas práticas. Ela me disse que parte ela aprendeu em sua infância quando morava com os pais na cidade de Dois Córregos no interior de São Paulo. Outra parte ela aprendeu através de uma revista sobre o potencial terapêutico das plantas, que ela passava horas e horas a folhear.
Se algumas dicas da minha avó eram úteis e infalíveis, outras recomendações que recebia dela, hoje me fazem rir!
Quando pequena ouvi algumas pérolas muito cômicas:

1) Nunca olhe no espelho após às refeições, você pode ficar com a boca torta!
2) Nunca toque uma borboleta, ela pode te deixar cega!
3) Não prepare um bolo no período menstrual, senão ele não vai crescer!

De onde surgem essas crenças? Não sei dizer ao certo como se propagam essas crendices populares, mas ao que tudo indica elas acabam se transmitindo de geração em geração e fazendo uma busca rápida na internet verifiquei que certas crenças ainda prevalecem no século XXI.

A despeito desse aspecto mais cômico, tenho grande prazer em conhecer um pouco da história pessoal dos integrantes da minha família. Nada mais gostoso do que sentar para conversar com meus avós com toda calma do mundo, sem olhar no relógio, ouvindo seus relatos, que nada mais são, do que olhares muito particulares de um passado coletivo, depoimentos esses que refletem a mentalidade que prevalecia no início do século XX tanto no interior do estado de São Paulo, quanto da capital em ascensão.
Desde que me casei, em dezembro de 2006, também tenho tido a oportunidade de ouvir os relatos dos avós maternos do meu marido, sempre dispostos a dividir comigo um pouquinho de suas recordações.
Essa troca é maravilhosa e o que mais me encanta são as múltiplas possibilidades de aprendizado e a deliciosa sensação de conversar em um ritmo mais brando, despreocupado e por isso mesmo apaixonante!