segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Café Filosófico

Ontem no programa "Café Filosófico" da TV Cultura... a palestrante falava sobre o amor e o sexo no mundo contemporâneo, com toda sua urgência, conflitos, mas sobretudo cada vez mais dissociados um do outro. O mal da modernidade seria a falsa ideia de que podemos alcançar a plenitude.
Em um certo momento, ela disse que não se pode aprender a amar... e que todo novo amor assusta, arrebata, causa surpresa e que nunca estamos preparados para ele...
Me pergunto se a gente aprende a amar, durante o relacionamento... um jeito saudável de amar, de se comunicar, de interagir, de valorizar o outro, de dividir um pouco de nós com o outro. Mais difícil ainda é ser alguém melhor com o outro, sendo inteiro... e não metade...
Por mais que eu faça essas perguntas constantemente... no fundo eu sei que nem precisava pensar a respeito, que não precisava racionalizar emoções..., mas tenho esse péssimo hábito...
Talvez alguns encarem isso como frieza..., afinal... porque não deixar de lado a reflexão e simplesmente vivenciar? Mas às vezes pensamos sobre o amor, não no sentido utópico de quem idealiza e não experimenta, mas pensamos mais sobre ele na medida em que nos vemos imersos em sua complexidade e unicidade, na medida em que o amor nos prega peças...
Racionalizar para mim é apenas uma tentativa de se proteger da dor inevitável e inerente ao amor... um passo na direção de se munir de conhecimento sobre o amor... Doce (triste) ilusão!
Tomara que eu sofra menos por amor, mas sem perder esse delicioso frio na barriga, esse sentimento que me move, que me instiga, que me bagunça constantemente...
No mundo em que vivemos isso é raro e é muito bom!

Um comentário:

tudoapampa disse...

um bom "SPAM":
http://cafesfilosoficos.wordpress.com/